segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O soar do poema angelical

Um dia parei para escutar os anjos,
seus doces poemas em sua musicalidade envolvente
as palavras que deixam aquela marca ardente
formam nuvens pelo ar, e deixam a paisagem harmoniosa.
Um dia parei para escutar os anjos,
suas singelas palavras pra sempre me tocaram
e eu jamais me esquecerei de frases tão belas.
O soar das vozes angelicais me encantaram
o movimento sincronizado era como uma dança
e os poemas me hipnotizaram profundamente
por um instante me imaginei no céu.

Gustavo Freitas

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Filha Nativa

Os cabelos longos e negros
aqueles traços indígenas
e com a pele clarinha
os olhos negros, um fruto da miscigenação.
Linda és verdadeiramente
singela em seus gestos
meiga em suas palavras.
Menina tímida, menina do interior
menina nativa, menina.

Gustavo Freitas

sábado, 21 de agosto de 2010

Pequenas descobertas

Encare sua navegação,
viva suas navegações,
hora em prosa, hora em verso,
as vezes se faz imagem, as vezes apenas som.
Explore o naufrágio,
brinque de naufrago.
São limitações, são objetos de exposição.
Uma metamorfose metafórica,
uma liberdade criativa, expositiva.
Positividade e negatividade.
Cafetão de si mesmo.
Programa para si próprio.
Satisfez-se!

Gustavo Freitas

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O Baile de Máscaras

Era dia de festa na corte.
O casarão estava todo enfeitado.
O cavalheiro entra no recinto,
logo três lindas damas
o olham, e ele atrás de sua máscara negra
apenas sorri, enquanto
as damas, se desnudam o rosto
em um cumprimento flertivo.
Ele caminha salão adentro,
com uma rosa em sua mão
a procura de sua amada.
O Baile é maravilhoso,
o mais elegante já visto,
a nobreza reunida e como sempre
mascarada. Saudosa nobreza!
Enfim a valsa, o cavalheiro negro
se aproxima da dama
e começa-se uma dança sincronizada
olhares atentos, aflitos
os saudosos aplaudem tanta harmonia.
O que não se calava era a especulação,
quem seria o saudoso cavalheiro negro?

Gustavo Freitas

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pra sempre criança

Eu queria voltar ser criança
de ter um gesto nobre e verdadeiro
de não ter as preocupações
de não viver as emoções deste adultismo.

Eu queria voltar ser criança
de rir de uma cena engraçada com convicção
de sentir pena do ator
de não saber que uma hora tudo acaba.

Eu queria voltar ser criança
de fazer tudo errado
de tomar os meus xingos
de acreditar em um pra sempre pra sempre.

Gustavo Freitas