quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dilema da traição

Mulher eu quero ser fiel, mas é da natureza
do homem, o fetiche, o fantasioso.
Se te traio é em busca de compreensão.
Fato é de que existem as outras,
as famosas e sempre belas outras.
Mulher se te traio não é pelo sexo,
não é puramente a transa quem manda.
Este trauma é verdadeiro, e muita
das vezes acontecem por sua causa.
Pra mim não falta nada pra gente,
já pra você falta tudo,
falta carinho, amor e sinceridade.
Mulher eu não te traio
porque daria muito trabalho,
se nunca o fiz devido a dificuldade
em administrar duas, que seria demais.
Mulher mulher. Eu te amo!
Mulher não te traio porque
teria que inventar desculpas
porque não saberia lhe dar
com as famosas manchas de batom.
É incrível como você não confia em mim,
se sou tão fiel com você ate hoje.
Já o cafajeste jamais é questionado
e este sim, sabe muito bem satisfazer
e disfarçar as suas tradicionais puladas de cerca.
Mulher, para você o que falta é intimidade.

Gustavo Freitas
Baseado no livro "Por que os homens e as mulheres traem?" de Mirian Goldenberg.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sem definição

Você sabe o que é amar?
Lanço mão do poeta para tal descrição.
Amar é se dar sem se preocupar,
é estender a mão, é saber reconhecer,
é não só ter o objeto de desejo,
mas sim um porto seguro.
O amor não tem expressão que explique,
talvez um olhar profundo,
talvez um abraço aconchegante.
Sei que nem os mais românticos
o definem apesar de amar sem fim.
O compreender é o toque mais humano,
tanto por ser explicável o quanto.
Portanto não pretendo entender,
já que é o sentir que o faz presente,
enche o peito e transcende a alma,
o que sabe amar por amar, este sim
é o maior de todos, o mais humano.


Gustavo Freitas

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Renovação

O bom da distancia é semear a saudade,
e de tornar cada encontro único.
O sabor do ultimo beijo se renova,
como uma nova fase, com uma nova expectativa.
Quando me recordo de tudo,
é fácil sentir a sua mão junto a minha,
e impossível esquecer o sabor do seu corpo no meu.


Gustavo Freitas 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Filosofia de vaso

Minha filosofia complexa
de anos de imaginação, hoje
me veio em mente. É curioso,
tem cada lugar que a gente
começa a formar idéias, e
com este processo contínuo,
e muito das vezes, prazeroso e alivioso
que começo a pensar. Eu aqui a passar
este fax, de maneira simples
remeto-me a pensamentos.
Será que todos também pensam em obra?
Vem-me a cabeça contas, chego ate
planejar o resto do dia. Relaxando
em meu trono, chego ate arriscar
uma cantoria, ou quem sabe, um cantarolar.
Uma boa leitura para aguçar a mente,
é sempre um bom momento.
E assim, faz-se o que tem de ser feito.
Já pensou em quantos e quantos
momentos filosofais iguais a este
em sua vida você teve? Sim, nem todos
proveitosos claro, porem sempre
se tira algo bom de tudo.
Bom acho que raciocinei muito por agora,
já estou a demorar e esta não é a ideia.
Ah! Momento sublime, a obra já esta
quase no fim, e rendeu feito empreitada,
satisfação garantida na conclusão,
o gozo de um trabalho bem feito.

Gustavo Freitas

domingo, 2 de janeiro de 2011

Desabafo

Escrevo para falar que é meu,
para libertar um eu.
Depois de lido, torna-se nosso,
se gostares tanto pode ate ser vosso,
apodere-te, leia e sinta-te em “casa”.

Escrevo para descrever o vosso,
para descrever um tu.
Depois de lido, torna-se nosso,
se gostares tanto, é autentico,
idêntico, pois representa-te.

Escrevo, um eu escrevo,
um vosso escrevo, um nosso.
Para ser lido, amado ou odiado,
para ser representado.

Leio, o que foi escrito,
o que foi gravado, e estudo,
uma nova visão, um alguém.
Uma escrita escrevinhada.

Gustavo Freitas