sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pequenos passos

Hoje vejo a janela com outros olhos,
retirei aquele muro enorme de sua frente.
Hoje eu vejo a lua iluminar o meu rosto ao anoitecer
e percebo o raio de sol ao amanhecer despertar-me...
O mundo mudou agora, ele esta em perspectiva,
deixou de ser plano, deixou de ser cinzento.
Passou a ter cores, agora não preciso ir tão longe
para dar um passo alem. A solução se mostrou a mim.

Gustavo Freitas

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A casa partiu

Queria voltar àquela casa,
que meu deu inúmeros sorrisos,
que me fez feliz em dias difíceis,
a casa em que briguei e amei.
O tempo cumpre sua missão,
andar sempre para frente,
evita olhar para trás e
cria lembranças que nos
acompanharão pela eternidade
de uma vida. Vida esta de
escolhas sem fim, ao passo
de se determinar o desfecho.

Gustavo Freitas

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Aos criticos da sociedade

É muito cômodo sentar e “meter o pau” na corrupção presente, criticar a sociedade é muito fácil, ainda mais que é cheia de falhas e em constante evolução. Mas, apontar os defeitos sempre é mais fácil. Não estou nem um pouco preocupado em defender aqueles que simplesmente estão ai para atrapalhar ainda mais essa confusa harmonia em que vivemos, ao contrario, venho sim apontar que os que criticam também podem ser alvos dela. Claro, não nego que o que estes nossos amigos devassos fazem tem que vir a tona, porem um trabalho maior precisa ser feito no intuito de melhorar a concepção de moralidade para o Estado social. Personalidades, jornalistas e outros sensacionalistas que existem por ai, o que você fez pelo bem da sociedade? Espero trazer uma proposta construtiva para que se enfatizem os fatos em que a sociedade sai ganhando.
 Pode ser um desabafo, mas estou consciente e não conformado com esta pouca vergonha que nossos políticos tem feito à gente, mas também estou de “saco cheio” de assistir e ler noticias e diversas outras coisas simplesmente criticando e sem nenhuma proposta de mudança. Não é preciso ter um bom conhecimento de mundo para perceber que o mundo é uma instituição falida. Pense, a corrupção é antiga, e, independente do sistema em que vivemos vem do ser humano que por si só é corrupto. Não houve época em que não se ouviu falar em corrupção, e de qualquer forma eu digo. Não apenas nossos políticos, mas todos os cidadãos, desde a pessoa de baixa renda que parte para a pirataria e ganhar um pouco mais para sobreviver até o mais rico que sonega milhões para ostentar ainda mais a sua riqueza.
Não querendo ser clichê, mas já sendo, é necessário gerar uma onde de moral, filosofia e quem sabe utopia para nossas vidas afim de que possamos enfim entrar em um tempo onde a família, a primeira instituição que fazemos parte tenha sua dignidade de volta, arrumado esta primeira casa, vamos aos poucos caminhar para uma nova era de pessoas que valorizem coisas boas e que se façam vender coisas boas. É querer muito, eu sei, mas estou tentando começar por mim. E ai topa?

Gustavo Freitas

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Pensamentos avulsos

Ser limpo, ser feliz pra sempre,
são as palavras de um bêbado,
que esta cansado de se enganar.
Por este homem que traça seus objetivos.
Ele sabe, por mais que inconsciente,
ele sabe, e um pensamento é único.
Às vezes nossas ilusões são alcançáveis
a infinidade imaginaria não me deixa mentir,
a materialização é um fato independente.
O objeto agora sem forma busca
 uma propriedade, um modelo transcendente!
 Um som, um jogo de frases...
 Idealização inconsciente. Transparecencia,
 eu quero para sempre me lembrar.


Gustavo Freitas

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A carta

Os olhos que hoje choram,
um dia já reluziram brilhos.
Em uma estrada vazia é por
onde ando, e valentes são
meus intrigantes pensamentos
que me impulsionam. Hoje
não há nada como esta solidão
que me acompanhada...
Que mundo é este?
Os olhos que agora choravam,
não são mais olhos, são um
imenso paradoxo de caminhar.
Sem solução sai perdido por aquele
ou por este mundo, nem sei mais
qual é o real...Ou este, ou aquele,
o que importa é não ter fim.
Um homem se preserva em fardos,
basta que se escolha os mais leves.
Um homem nunca esquece
a mão que lhe foi dada.
Ainda tenho muito a fazer.

Gustavo Freitas

terça-feira, 31 de maio de 2011

Tempos modernos

Existem rimas pobres e não chulas,
existem rimas ricas e vagabundas.
O defeito pode ser de que as observa,
as imperfeições dão beleza ao contexto.
Procuro um tempo, formado de acaso.
Deslumbrante, vibrante e acelerado.
Um tempo ansioso, anseio por vida,
e que seja aberto e profundo.

Gustavo Freitas

domingo, 15 de maio de 2011

Delírios

Os versos que escrevo
não são feitos de palavras,
não são compostos de justificativas.
Os versos que escrevo
são delírios de uma mente carregada,
são alucinações de um tempo moderno.
As estrofes que se formam,
são vítimas de um poeta sem musa,
são embaraços de um rotina modificada.
Nada mais faz sentido, sem conectividade,
a tempo passa agora sem pressa.
Uma cabeça em eterno devaneio,
uma fantasia idealizada.

Gustavo Freitas

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Arrume o seu guarda-roupa

Certo dia conversando com um grande amigo meu, o José, ele me disse uma coisa que fiquei muito pensativo a respeito. Ele me disse que prefere comprar um guarda-roupa novo a arrumar o dele. Isso mexeu de tal maneira comigo, que não conseguia parar de pensar.
Comecei então a analisar o guarda-roupa em sua organização. Cada peça tem o seu lugar predefinido. No caso, as gavetas são separadas pelo que ocupam, por exemplo, a gaveta de cuecas ou camisas e por assim vai. Cada espaço foi separado para desenvolver aquela função, e, a partir do momento em que se começa a bagunçar, iniciasse então um colapso.
Peça por todas as partes e nada onde realmente foi definido, a organização antes primordial fica de lado enquanto tudo está fora de controle. O conceito foi destruído, aquilo já não tem mais significado algum. Agora ele tem outro guarda-roupa, uma nova organização, porem não ira durar muito tempo, estou sabendo que José possui três, ou seja, uma nova ordem a ser quebrada e “comprada” para se desfazer. Não faz sentido, imagino que ele esta comprando mais um colapso para sua vida.
Não seria mais simples, ao invés de comprar um novo, parar e observar bem o que ele possui. Tirar tudo de dentro se necessário, e pouco a pouco começar a restabelecer a ordem que um dia ali reinou, se reinou! De tempos em tempos é necessário refazer algumas coisas, reestruturá-las.
Estou a imaginar se tudo fosse tão simples como comprar um novo guarda-roupa, ai sim a vida seria muito mais simples. Faço agora um comparativo entre o dono e este guarda-roupa, será que não são parecidos? Pode-se pensar que ele age exatamente igual trata seu guarda-roupa. Seria muito triste, uma pessoa tão inteligente como ele com uma ação tão destrutiva. Por isso afirmo, arrume seu guarda-roupa e não vire escravo da sua desorganização.

Gustavo Freitas

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Repouso

Na escuridão da noite,
eis que uma flor murcha.
Sobre a borda do vaso
a linda flor agora repousa.
Percebe-se ainda uma beleza,
ainda existe vida. O vaso ainda brilha.
Conexos e desconexos,
reações paralelas no mesmo espaço.
Ao passo de uma mudança de vida,
os princípios e os fins, ambos afins.

Gustavo Freitas

domingo, 17 de abril de 2011

Inteligência Emocional


A designação mais antiga sobre o que poderia se caracterizar por inteligência emocional vem de Charles Darwin, ele em sua obra fez referencia sobre como a importância da expressão emocional para a sobrevivência e adaptação. Em 1920, pela primeira vez o termo inteligência emocional foi utilizado pelo psicometrista Robert L. Thorndike, para descrever a capacidade de motivar e compreender o próximo. Já em 1940, David Wachsler descreveu os fatores não-intelectuais que afetam o comportamento humano, defendeu ainda que até estes fatores não pudessem ser bem descritos os modelos de inteligência não estariam completos.
Posteriormente, em 1983, Howard Gardner aprimora o conceito de inteligência emocional com a sua teoria das inteligências múltiplas, com a ideia tanto de inteligência intrapessoal e interpessoal. Para Gardner os indicadores de QI por si só não explicam completamente a capacidade cognitiva. Na década de noventa o termo inteligência emocional tornou-se tema de inúmeros livros, programas de televisão, em escolas e em empresas. Daniel Goleman, redator de ciência do The New York Times e autor do livro “Inteligência Emocional” foi quem despertou o interesse da mídia em 1995, a partir de então artigos sobre o tema começaram a aparecer com mais freqüência.
Os conceitos de Salovey e Mayer definem inteligência emocional em quatro termos. São eles:

·         Percepção das emoções
·         Uso das emoções
·         Entender emoções
·         Controle da emoção

A percepção das emoções baseia-se na capacidade de identificar os sentimentos por estímulos, caracteriza-se por perceber a mudança emocional de outra pessoa, seja uma alteração de voz ou uma expressão facial.
Uso das emoções por sua vez é a capacidade de utilizar informações emocionais na facilitação do pensamento e raciocínio.
Entender emoções é captar variações emotivas nem sempre evidentes.
Controle de emoção como o próprio nome sugere é a capacidade de lidar com os próprios sentimentos, é o aspecto mais facilmente identificado em inteligência emocional.
Para Goleman a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso das pessoas. Ele cita que as maiorias das situações de trabalho envolvem relacionamentos entre pessoas e, deste modo, pessoas com uma facilidade de relacionamento humano tem mais chances de obter sucesso. O conceito de Goleman é dividido em cinco termos:

·         Autoconhecimento emocional
·         Controle emocional
·         Automotivação
·         Reconhecimento de emoções em outras pessoas
·         Habilidade de relacionamento

Autoconhecimento emocional é saber reconhecer as próprias emoções e sentimento no ato do acontecimento.
Controle emocional é saber lidar com os próprios sentimentos, adequando a cada situação vivida.
Reconhecimento das emoções em outras pessoas é ter empatia de sentimentos e saber identificar as emoções do outro.
Habilidade de relacionamentos é ter interação com outras pessoas com a finalidade social.

Inteligência emocional está diretamente relacionada ao comportamento, em saber se motivar e motivar o próximo, manter o controle da situação em momentos de excitação emocional, ter um bom relacionamento com o próximo e ter liderança perceptiva com o outro, sabendo identificar os aspectos emocionais da pessoa com que se trabalha e direcionar o seu psicológico mantendo o foco.
Um exemplo clássico é o de um chefe que é extremamente nervoso e rígido com seus funcionários, tão intenso ao ponto deles terem medo dele. Cria-se então na empresa uma desconfiança permanente por parte do chefe e uma insegurança por parte dos funcionários. Uma empresa como essa é mais suscetível a não se prosperar. Ao passo que uma empresa com um líder que possui inteligência emocional tem mais chances de prosperar devido ao fato dele saber lidar com os sentimentos de seus subordinados, o convívio dentro da empresa é geralmente mais harmonioso e assim os funcionários trabalham mais tranqüilos e com menos insegurança.
O uso da inteligência emocional se estende a qualquer situação de nossas vidas, seja em seu relacionamento amoroso, ou, seu relacionamento com seus familiares e amigos. Saber a hora certa para discutir assuntos no âmbito emocional é fundamental, por exemplo, em caso de estresse pensar sobre o assunto, acalmar-se e enfim depois de pensar um pouco sobre a situação e com os ânimos mais acalmados, este é o momento para se propor mudanças ou fazer exigências.
Para Goleman a maneira ideal para se aprender inteligência emocional é educando as crianças, pois, quando já estamos adultos precisamos reaprender todos os hábitos emocionais que adquirimos quando crianças. Pode-se então direcionar o aprendizado durante a infância através do exemplo, tendo em vista que elas simplesmente copiam atos dos adultos. Os pais que são os preparadores emocionais e devem ensinar os filhos como lidar com os altos e baixos da vida, principalmente eles podem aproveitar os estágios emocionais para ensiná-las como se comportar diante das situações.
O equilíbrio é primordial, não se tem sucesso puramente com inteligência emocional e nem somente com Q.I., para isso é necessário trabalhar ambos, é ter um bom rendimento associado com saber não levar seus problemas para a empresa ou para seus relacionamentos. Podemos resumir em ter um bom senso para as diversas situações que estaremos sujeitos a passar diante de todos os estágios de nossas vidas.

Gustavo Freitas

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Lampejo

Não sou estrela,
não sou astro,
mas tenho meu brilho!
Meio fosco, um pouco apagado
Um brilho incandescente...
Uma lâmpada perdida no oceano,
sem sentido, mas que ilumina
o seu redor em que só ha escuridão.
Uma ideia em um dia de plena
falta de inspiração. Um lampejo qualquer.

Gustavo Freitas

quarta-feira, 30 de março de 2011

Em cheque

Prefiro receber inúmeras perguntas
do que apenas algumas respostas.
Os questionamentos favorecem,
já as respostas acomodam.
As perguntas nos fazem pensar,
provocam um desenvolvimento.
O fato de estarmos diante de um
questionamento nos trás
a necessidade de uma solução.
A mente foi feita para ser testada.

Gustavo Freitas

sábado, 19 de março de 2011

Por trás da Máscara

O sentimento não muda, mascara-se.
Se fores triste, é triste
Se fores feliz, contenta.
Não se transforma uma tragédia
em harmonia em um segundo,
não se modifica uma insatisfação
apenas com palavras.
Tudo é maior, vem de dentro,
do mais profundo sentimento,
não há razão que explique
tal escuridão, não a homem
que entenda. As horas passam.
O tempo faz seu trabalho.


Gustavo Freitas

sábado, 12 de março de 2011

Liberdade também na leitura

Assim como os hábitos do cotidiano do brasileiro mudaram nestes anos, o ato de ler também entrou em cheque. Ao que se sabem cinqüenta e cinco por cento da população brasileira se diz leitora e que lêem em media um pouco mais de quatro livros por ano, o que indica que vem crescendo, pois anos atrás a media era de quase dois, um bom sinal, tendo em vista que a leitura é uma excelente forma de aprendizado e lazer.
Mas o fato é, será que a leitura é a mesma dos tempos de nossos avôs? Será que o ler, assim como os outros hábitos dos brasileiros mudou? Bom, não se pode dizer por todos, mas sim, mudou um pouco, e há quem diga que para melhor. Uma nova leitura um pouco mais dinâmica. Não mais se devora um livro da primeira a ultima página, se seleciona o enredo e de forma sutil ao passo que a leitura se torna desconfortável ou maçante, utiliza-se o artifício de saltar algumas linhas, alguns parágrafos ou ate páginas. Sim, se perde algum conteúdo, porém o leitor não perde a essência, não se perde na historia.
Aprovado, vai-se e volta-se na historia do livro, leia o meio, o final e o inicio de maneiras diferentes, em tempos diferentes, aproveite a obra que esta em suas mãos. Ler é deliciar-se, é buscar um sonho. O que não se pode é deixar de ler, escolha a literatura de seu gosto, desde poemas as narrativas longas. A leitura selecionada proporciona-lhe um olhar diferente do que lhe foi proposto, uma liberdade oriunda da liberdade dos livros.

Caros amigos e leitores, não só publicarei meus poemas e poesias, o blog agora é uma página Em Construção. Obrigado a todos, e espero que gostem do novo estilo.

Gustavo Freitas

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A Lua lua

A lua me ilumina,
e eu aqui da janela
 começo a sonhar...
Ah Lua, oh lua!
Hoje brilha estonteante,
magnífica como nunca
havia visto antes.
Hoje, a lua está mais perto,
tenho a sensação de que
está dentro do quarto, o seu
véu cobre-me com tamanha
doçura e paz, a traqüilidade
agora reina, e a Lua
ora substantivo próprio,
ora substantivo comum.
Substancial a um e a todos.

Gustavo Freitas 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A ociosidade operante

Estou eu aqui neste ócio pensante,
tecnicamente produzindo conhecimento,
seria meio como um ocasionar de pensamento,
um tempo que deixa de ser desperdiçado.
É do ócio criativo que se tira o bem mais precioso,
a produção, a idéia, o diferencial. Pois,
quem não tem o tempo de pensar não cria.
Não se pode ficar sem este precioso tempo,
a ociosidade operante oportuna,
é nele que se desenvolve o seu intelecto.
Com ordem e desordem, é como uma massa,
uma totalidade andante, movente, galopante!
O ar da criação se dá com o tempo, tempo este
gasto no ócio, mas ócio não pode ser encarado
como um repouso ou mandriice.
O ócio tem de ser melhor aproveitado! Viva a ociosidade!

Gustavo Freitas

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Privacidade

Isolar-se é simplesmente
uma hora que se tira pra si,
que independe de qualquer situação
que se pensa exclusivamente em si.
Será que todos têm família?
Será que já não possuímos convivência demais?
Todo mundo tem amigos, todo aluno
tem colegas de classe, assim como
todo trabalhador tem seus companheiros de trabalho,
e o ciclo por si só é cada vez mais vicioso.
Nem toda solidão é triste.
Prefiro isolar-me,
a fim de blindar minha proteção
de manter esta remota tranqüilidade.
Sei que não fomos criados para ficarmos só,
e vejo um excesso de atividades em comum.
Uma vez ou outra é bom dar um tempo,
para sentir a natureza em sua maior harmonia,
ouvir os pássaros cantarem,
Admirar o horizonte sem fim.
Já reparou no sabor da natureza?
No cheiro ou no som dela?
A chuva cai, aprimora esta sensação.
Paz, não há nada melhor que descreva este momento.


Gustavo Freitas

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dilema da traição

Mulher eu quero ser fiel, mas é da natureza
do homem, o fetiche, o fantasioso.
Se te traio é em busca de compreensão.
Fato é de que existem as outras,
as famosas e sempre belas outras.
Mulher se te traio não é pelo sexo,
não é puramente a transa quem manda.
Este trauma é verdadeiro, e muita
das vezes acontecem por sua causa.
Pra mim não falta nada pra gente,
já pra você falta tudo,
falta carinho, amor e sinceridade.
Mulher eu não te traio
porque daria muito trabalho,
se nunca o fiz devido a dificuldade
em administrar duas, que seria demais.
Mulher mulher. Eu te amo!
Mulher não te traio porque
teria que inventar desculpas
porque não saberia lhe dar
com as famosas manchas de batom.
É incrível como você não confia em mim,
se sou tão fiel com você ate hoje.
Já o cafajeste jamais é questionado
e este sim, sabe muito bem satisfazer
e disfarçar as suas tradicionais puladas de cerca.
Mulher, para você o que falta é intimidade.

Gustavo Freitas
Baseado no livro "Por que os homens e as mulheres traem?" de Mirian Goldenberg.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sem definição

Você sabe o que é amar?
Lanço mão do poeta para tal descrição.
Amar é se dar sem se preocupar,
é estender a mão, é saber reconhecer,
é não só ter o objeto de desejo,
mas sim um porto seguro.
O amor não tem expressão que explique,
talvez um olhar profundo,
talvez um abraço aconchegante.
Sei que nem os mais românticos
o definem apesar de amar sem fim.
O compreender é o toque mais humano,
tanto por ser explicável o quanto.
Portanto não pretendo entender,
já que é o sentir que o faz presente,
enche o peito e transcende a alma,
o que sabe amar por amar, este sim
é o maior de todos, o mais humano.


Gustavo Freitas

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Renovação

O bom da distancia é semear a saudade,
e de tornar cada encontro único.
O sabor do ultimo beijo se renova,
como uma nova fase, com uma nova expectativa.
Quando me recordo de tudo,
é fácil sentir a sua mão junto a minha,
e impossível esquecer o sabor do seu corpo no meu.


Gustavo Freitas 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Filosofia de vaso

Minha filosofia complexa
de anos de imaginação, hoje
me veio em mente. É curioso,
tem cada lugar que a gente
começa a formar idéias, e
com este processo contínuo,
e muito das vezes, prazeroso e alivioso
que começo a pensar. Eu aqui a passar
este fax, de maneira simples
remeto-me a pensamentos.
Será que todos também pensam em obra?
Vem-me a cabeça contas, chego ate
planejar o resto do dia. Relaxando
em meu trono, chego ate arriscar
uma cantoria, ou quem sabe, um cantarolar.
Uma boa leitura para aguçar a mente,
é sempre um bom momento.
E assim, faz-se o que tem de ser feito.
Já pensou em quantos e quantos
momentos filosofais iguais a este
em sua vida você teve? Sim, nem todos
proveitosos claro, porem sempre
se tira algo bom de tudo.
Bom acho que raciocinei muito por agora,
já estou a demorar e esta não é a ideia.
Ah! Momento sublime, a obra já esta
quase no fim, e rendeu feito empreitada,
satisfação garantida na conclusão,
o gozo de um trabalho bem feito.

Gustavo Freitas

domingo, 2 de janeiro de 2011

Desabafo

Escrevo para falar que é meu,
para libertar um eu.
Depois de lido, torna-se nosso,
se gostares tanto pode ate ser vosso,
apodere-te, leia e sinta-te em “casa”.

Escrevo para descrever o vosso,
para descrever um tu.
Depois de lido, torna-se nosso,
se gostares tanto, é autentico,
idêntico, pois representa-te.

Escrevo, um eu escrevo,
um vosso escrevo, um nosso.
Para ser lido, amado ou odiado,
para ser representado.

Leio, o que foi escrito,
o que foi gravado, e estudo,
uma nova visão, um alguém.
Uma escrita escrevinhada.

Gustavo Freitas