quinta-feira, 16 de junho de 2011

A carta

Os olhos que hoje choram,
um dia já reluziram brilhos.
Em uma estrada vazia é por
onde ando, e valentes são
meus intrigantes pensamentos
que me impulsionam. Hoje
não há nada como esta solidão
que me acompanhada...
Que mundo é este?
Os olhos que agora choravam,
não são mais olhos, são um
imenso paradoxo de caminhar.
Sem solução sai perdido por aquele
ou por este mundo, nem sei mais
qual é o real...Ou este, ou aquele,
o que importa é não ter fim.
Um homem se preserva em fardos,
basta que se escolha os mais leves.
Um homem nunca esquece
a mão que lhe foi dada.
Ainda tenho muito a fazer.

Gustavo Freitas

Nenhum comentário:

Postar um comentário