segunda-feira, 25 de abril de 2011

Repouso

Na escuridão da noite,
eis que uma flor murcha.
Sobre a borda do vaso
a linda flor agora repousa.
Percebe-se ainda uma beleza,
ainda existe vida. O vaso ainda brilha.
Conexos e desconexos,
reações paralelas no mesmo espaço.
Ao passo de uma mudança de vida,
os princípios e os fins, ambos afins.

Gustavo Freitas

Um comentário:

  1. E esse cheiro?
    Já não é o mesmo
    E tão leve
    Preciso chegar tão perto
    e respirar tão fundo.
    Mas esse cheiro!
    Me faz tão outro
    e concentrado
    Preciso olhar tão longe
    soltar o ar pra tentar amar o mundo.

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